Polícia ( Vermes)






Dizem que ela existe
Prá ajudar!
Dizem que ela existe
Prá proteger!
Eu sei que ela pode
Te parar!
Eu sei que ela pode
Te prender!

Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia

Dizem prá você
Obedecer!
Dizem prá você
Responder!
Dizem prá você
Cooperar!
Dizem prá você
Respeitar!

Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...




Ao meu Filho



Um dia, quando você crescer, eu vou te levar pra ver um jogo do Corinthians.

Vou te levar na arquibancada, no meio da torcida. E aí, não vou precisar fazer mais nada!

A “massa” fará você se arrepiar. Os cantos farão seu coração tremular como uma bandeira viva.

E a paixão…a paixão fará seu sangue ferver.!!

Quando o time entrar em campo, lhe faltará voz. Será como se cada um daqueles jogadores que vestem aquele manto fossem parte de você.

Você sorrirá com os dribles e a habilidade de uns…arrancará os cabelos com a ruindade de outros… e, principalmente, pulsará com a raça de todos.

Você vai aprender que o melhor nem sempre é o que vence. E que nem sempre o que mais vence é o melhor…tão pouco o maior ! Aprenderá que para crescer, o amor não precisa de títulos.

Você não entenderá muito bem o motivo desses sentimentos. Mas entenderá rapidamente que “ser fanático” é uma coisa a qual você não poderá fugir. E o que para muitos é algo incompreensível (fanatismo), pra você nada mais é do que ser Corintiano.

Você entenderá porque somos chamados de Fiel. E será sempre Fiel, pois mesmo na derrota mais humilhante, ninguém calará o seu canto. Ninguém calará o NOSSO canto ! O canto de um Bando de Loucos!!

Você irá chorar muitas vezes. Mas sorrirá muitas mais.

Por outro lado, você não entenderá muita coisa.

Não entenderá, por exemplo, como nossa torcida é capaz de ganhar jogos. Não entenderá porque o time vibra da mesma forma e na mesma intensidade que nós.

Então, meu filho, você saberá que nasceu fadado a ser corintiano, pois aprenderá que corintiano não é um estado de “estar”, mas sim de “ser”.

E então, você será Corinthians !!!

Stencil

stencil graffiti faz uso de um papel, papelão, ou outros meios de comunicação para criar uma imagem ou texto que é facilmente reprodutível. O desenho desejado é cortado do meio selecionado e, em seguida, a imagem é transferida para uma superfície através do uso de tinta spray ou roll-on de pintura.
O processo envolve a aplicação de stencil de pintura através de uma matriz para formar uma imagem sobre uma superfície abaixo. Às vezes, várias camadas de estênceis são usados ​​sobre a mesma imagem para adicionar cores ou criar a ilusão de profundidade.
Aqueles que fazem e aplicam stencils têm muitos motivos. Para alguns, é um método fácil para produzir uma mensagem política. Muitos artistas apreciar a publicidade que a sua obra de arte pode receber. E alguns só querem o seu trabalho seja visto. Desde o stencil fica uniforme em toda a sua utilização, é mais fácil para um artista rapidamente replicar o que poderia ser um pedaço complicado a um ritmo muito rápido, quando comparado com outros métodos convencionais de marcação.
Stencil subcultura graffiti tem sido em torno dos últimos 30 anos. John Fekner é um dos primeiros artistas a local de trabalho ao ar livre dele, a partir de 1968, do stencil Fekner Wheels Over trilhas indígenas motoristas cumprimentou e viajantes internacionais que chegam em New York City na o Pulaski Bridge Queens Midtown Tunnel 1979-1990. A mensagem permaneceu intocada por 11 anos, o Dia da Terra até 1990, quando o Sr. Fekner, sentindo a peça tinha o seu curso, pintado sobre ela.
Famoso artista francês Ernest Pignon-Ernest 's silhueta stêncil de uma vítima de bomba nuclear foi pintadas com tinta spray no sul da França em 1966 (Plateau d'Albion, Vaucluse)
Ao longo dos anos esta forma de graffiti tornou-se uma subcultura mundial. Os membros são ligados através da Internet e as imagens pintada com spray na tela urbanas que colocam todo o mundo. Muitos de seus membros se conectam através de blogs e sites que são construídos especificamente para mostrar obras, obter feedback sobre trabalhos postados, e receba as notícias do que está acontecendo no mundo do stencil graffiti. Stencil graffiti é ilegal e muitos dos membros dessa subcultura mortalha suas identidades em aliases. Banksy , Acima , Jef Aerosol , Noiva Campanha , Blek le Rat , Vhils , 157, Skeczh, e Shepard Fairey são alguns nomes que são sinônimos dessa subcultura . Quanto aos artistas stencil local, eles são bastante veladas e são difíceis de alcançar.

Beco do batman

Uma galeria a céu aberto. É a definição fácil para a Rua Gonçalo Afonso, o Beco do Batman, pequena viela que serve de alternativa ao trânsito da Rua Luís Murat, ladeira nos fundos do Cemitério São Paulo. Com paredes inteiramente dedicadas ao grafite, sua história remonta à década de 80, quando um desenho do homem-morcego apareceu naquele canto do bairro. A partir daí, estudantes de artes plásticas passaram a cobrir o cinza dos muros com regularidade. “Quando chegamos, em 1985, o lugar estava sujo, deteriorado e sem vida. Passamos a pintar sistematicamente, todas as semanas”, relembra Rui Amaral, autor de algumas das primeiras pinceladas por lá, ao lado do americano John Howard. As imagens são variadas, de letras estilizadas a influências cubistas e psicodélicas. O colorido chamou a atenção da rede de TV e rádio inglesa BBC, que em seu site descreveu o local como cheio de “energia criativa”.
Apesar de não ser uma galeria formal, a Gonçalo Afonso tem suas regras. Na ética da rua, quem está na parede é o dono do pedaço. Desenhar sem pedir autorização é chamado de “atropelar”. “Eu não posso chegar lá e pintar, mas, se vejo uma obra desgastada, converso com o autor e sugiro mudança. Ele pode autorizar que eu altere ou ele mesmo o faz”, conta Luis Birigui, grafiteiro há dez anos. É justamente esse regime de autogestão que fez a fama da rua. “Virou referência de ocupação do espaço público, um lugar criado e conservado pela própria comunidade”, afirma Baixo Ribeiro, fundador da galeria Choque Cultural.
Em três décadas, a viela escondida passou a servir de cenário para fotos de publicidade, festas e passeios turísticos. “Desde 2009, já levei cerca de 1 500 pessoas ao Beco do Batman”, calcula Thiago Cyrino, dono da agência de turismo Soul Sampa. “Em torno da rua surgiu um circuito de atrações para amantes de artes plásticas, como a Mercearia Baraúna, na Rua Harmonia, que tem móveis criados por Lina Bo Bardi”, diz Diogo de Oliveira, da SP Bureau. Quem visita acaba voltando, porque, no muro vivo da Vila Madalena, as cores sempre se renovam.

Esculturas

As esculturas são uma forma de Intervenção na cidade, esculturas coloridas que alegra um pouco do cinza, quem lembra das vacas coloridas espalhadas pela cidade?
A criatividade de dezenas de artistas de São Paulo trouxe de volta à cidade um rebanho que tem encantado o mundo: a Cow Parade. Um desfile de vacas coloridas, que estão espalhadas em diversos pontos da cidade e chamam a atenção de quem passa por elas na correria da metrópole. As esculturas são feitas em fibra de vidro e foram distribuídas em locais públicos como estações de metrô, avenidas e parques. Após a exposição, as vacas são leiloadas e o dinheiro entregue para instituições de beneficentes.
Escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação, a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto.

Os Gêmeos

Os Gêmeos é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos da Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite. A arte urbana do grafite mesclada com folclore e histórias populares em grandes intervenções urbanas: é assim que muitos definem o trabalho da dupla mundialmente conhecida como Os Gêmeos. Na parede de um edifício, pode haver um personagem te convidando a sair da rotina e sonhar.
Ao caminhar pelas ruas não se surpreenda se encontrar nos muros, edifícios e até mesmo vagões de trem, representações humanas de pele amarelada envolvidas em inusitadas fantasias e situações. Aliás, se surpreenda sim! Esse é o objetivo dos artistas Gustavo e Otávio, conhecidos mundialmente como Os Gêmeos – ou pela famosa assinatura “osgemeos”.
Conhecidos por suas grandes intervenções urbanas, suas obras retratam o onírico surgindo em meio ao real: personagens que carregam consigo a dura realidade do cotidiano de uma cidade envoltos numa eterna influência folclórica, como se lendas, sonhos e histórias populares guiassem a vida dos cidadãos em pleno século XXI.
O trabalho d’Os Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas gigantescas, carros e instrumentos musicais (que funcionam!) customizados. E não são para desbravar só com os olhos: na maioria das obras, sempre é possível uma interação: pode-se tocar, manusear e, nas peças maiores, como barcos, caixas e túneis, a entrada é permitida e incentivada.
Frequentemente mencionados com louvor, como grandes representantes da arte contemporânea, Os Gêmeos impressionam pela imponência e riqueza de detalhes. Suas esculturas, na maioria das vezes muito altas, são à base de material reciclado, como latas, papelões, lascas de madeira e retalhos. Tudo trabalhado de forma tão delicada que um universo de detalhes se abre perante os olhos: a face, a posição dos braços e até mesmo as estampas das roupas das personagens estão cravados de expressões que dão uma riqueza inestimável às obras.
Em países como os Estados Unidos, Espanha, Portugal, Grécia, Brasil e Chile, é comum se deparar com obras de até 6 metros de altura ao sair do metrô, caminhar pela calçada ou olhar pela janela do carro.
E você, já se deparou com alguma hoje?

GRAFITE


Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade.Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. Sendo que a remoção do grafite é bem mais fácil do que o piche.
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as expressões.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus detransgressão. Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo deneo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX. Atualmente no século vinte e um, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus. Muitos museus conhecidos se encantaram pela beleza das ruas(o grafite), hoje em dia quem tem uma fachada decorada pela arte do grafite pode-se chamar de privilegiado, pois é uma arte muita bonita e mais bem feita do que artes feitas em telas, por isso que muitos adotaram esta maravilhosa idéia.
Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;
• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
• Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúnem para pintar juntos.
• Tag: é assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.

JOVEM COMUNISTA

Quero colocar agora, companheiros, qual é a minha opinião, sobre o que deve ser um jovem comunista e ver se estamos todos de acordo.
Eu acho que a primeira coisa que deve caracterizar um jovem comunista é a honra que sente por ser jovem comunista. Esta honra que o leva a mostrar para todo o mundo sua condição de jovem comunista, que não se submete à clandestinidade, que não o reduz a fórmulas, mas que ele manifesta a cada momento, que lhe sai do espírito, que tem interesse em demonstrar porque é o seu símbolo de orgulho.
Junto com isso, um grande sentido do dever para com a sociedade que estamos construindo, com nossos semelhantes como seres humanos e com todos os homens do mundo.
Isso é algo que deve caracterizar o jovem comunista. Ao lado disso, uma grande sensibilidade para com todos os problemas, grande sensibilidade diante da injustiça; espírito inconformado sempre que surja algo que esteja errado seja quem for que o tenha dito. Colocar tudo o que não se compreender; discutir e pedir que deixem claro o que não estiver; declarar guerra ao formalismo, a todos tipos de formalismo. Estar sempre aberto para receber as novas experiências, para se ajustar à grande experiência da humanidade, que leva muitos anos avançando pela senda do socialismo, às condições concretas de nosso país, as realidades que existem em Cuba: e pensar – todos e cada um – como ir mudando a realidade, como torná-la melhor.
O jovem comunista deve propor-se a ser sempre o primeiro em tudo, lutar para ser o primeiro e sentir-se incomodado quando em alguma coisa ocupa outro lugar. Lutar para melhorar, para ser o primeiro. Claro que nem todos podem ser o primeiro, mas podem estar entre os primeiros, no grupo de vanguarda. Ser um exemplo vivo, ser o espelho onde mirem seus companheiros que não pertençam às juventudes comunistas, ser o exemplo onde possam mirar-se os homens e as mulheres de idade mais avançada que perderam certo entusiasmo juvenil, que perderam a fé na vida e que diante do estímulo do exemplo sempre reagem bem. Essa é outra tarefa dos jovens comunistas.
Junto com isso, um grande espírito de sacrifício, um espírito de sacrifício não somente para as jornadas heróicas, mas para todo o momento. Sacrificar-se para ajudar os companheiros nas pequenas tarefas, para que possa assim cumprir seu trabalho, para que possa cumprir com seu dever no colégio, no estudo, para que, de qualquer maneira, possa melhorar. Estar sempre atento a toda a massa humana que o rodeia.
Ou seja: o que se propõe a todo o jovem comunista é que seja essencialmente humano, ser tão humano que se aproxime daquilo que há de melhor no ser humano, que purifique o melhor do homem por meio do trabalho, do estudo, do exercício da solidariedade permanente com o povo e com todos os povos do mundo, desenvolver ao máximo a sensibilidade até se sentir angustiado quando se assassina um homem em qualquer lugar do mundo e se sentir entusiasmado quando em algum lugar do mundo se levanta uma nova bandeira de liberdade (aplausos).
O jovem comunista não pode estar limitado pelas fronteiras de um território; o jovem comunista deve praticar o intercionacionalismo proletário e senti-lo como coisa própria. Aperceber-se, como devemos nos aperceber todos nós, aspirantes a comunistas aqui em Cuba, que somos um exemplo real e palpável para toda a nossa América e mais que isto, para outros países do mundo que lutam também em outros continentes por sua liberdade, contra o colonialismo, contra o neoliberalismo, contra o imperialismo, contra todas as formas de opressão dos sistemas injustos; aperceber-se sempre que somos uma tocha acesa, que somos o mesmo espelho que cada um de nós é individualmente para o povo de Cuba, e somos esse espelho para que se olhem os povos da América, os povos do mundo oprimido que lutam por sua liberdade. E devemos ser dignos desse exemplo. A todo o momento e a toda hora devemos ser dignos deste exemplo.
Isso é o que nós pensamos que deve ser um jovem comunista. E se nos dissessem que somos românticos, que somos uns idealistas inveterados, que estamos pensando em coisas impossíveis e que não se pode conseguir que a massa de um povo seja quase um arquétipo humano, nós temos de responder mil vezes, que sim, que se pode, que estamos no caminho certo, que todo o povo pode ir avançada, e liquidando a mesquinhez humana, como fomos liquidando em Cuba nesses quatro anos as de Revolução; ir se aperfeiçoando como fomos nos aperfeiçoando dia a dia, liquidando intransigentemente todos aqueles que ficaram atrás, que não são capazes de marchar no ritmo que marcha a Revolução cubana. Tem de ser assim, deve ser assim, e assim será, companheiros (aplausos). Será assim porque vocês são jovens comunistas, criadores da sociedade perfeita, seres humanos destinados a viver em um mundo novo de onde haverá desaparecido definitivamente tudo o que é caduco, tudo o que é velho, tudo o que represente a sociedade cujas bases acabam de ser destruídas.
Para conseguir isso, é necessário trabalhar todos os dias. Trabalhar no sentido interior de aperfeiçoamento, de aumento dos conhecimentos, de aumento da compreensão do mundo que nos rodeia. Inquirir, averiguar e conhecer bem o porquê das coisas e colocar sempre os grandes problemas da humanidade como problemas próprios.
Assim, em um dado momento, em um dia qualquer dos próximos anos – depois de passar por muitos sacrifícios, sim, depois de havermos estado, talvez, à beira da destruição – depois de havermos visto, talvez como nossas fábricas são destruídas e depois de reconstruí-las novamente, depois de assistir ao assassinato, à matança de muitos dos nossos e de reconstruir o que tiver sido destruído, ao fim de tudo isso, um dia qualquer, quase sem nos darmos conta, teremos criado, junto como os outros povos do mundo, a sociedade comunista, nosso ideal (aplausos).
Companheiros, falar à juventude é uma tarefa grandiosa. A gente se acha, nesse momento, capaz de transmitir algumas coisas e sente a compreensão da juventude. Há muita coisa que gostaria de dizer sobre todos os nossos esforços e anseios. A maneira como, todavia, muitos deles se partem diante da realidade diária e como é necessário voltar ao início. Dos momentos de fraqueza e de como o contato com o povo – com os ideais e a pureza do povo – nos infunde novo fervor revolucionário.
Haveria muitas coisas a dizer. Mas também temos que cumprir com os nossos deveres. E aproveito para explicar-lhes porque me despeço de vocês, porque vou cumprir com o meu dever de trabalhador voluntário numa fábrica têxtil (aplausos); lá estamos trabalhando desde algum tempo. Estamos competindo com a Empresa Consolidada de Hillados e Tejidos Planos, que trabalha em outras indústrias têxteis, e com a Junta Central de Planificação, que trabalha em outra fábrica têxtil.
Quero dizer-lhes, honestamente, que o Ministério da Indústria está em último lugar na emulação, que temos de fazer um esforço maior, constantemente, para avançar, para poder cumprir com aquilo que nós mesmos afirmamos, isto é, que somos os melhores, aspirar a ser os melhores, porque nos dói ser os últimos na emulação socialista.
Acontece, simplesmente, que aqui ocorreu o mesmo que a muitos de vocês: a emulação é fria, um pouco artificial, e não temos sabido entrar em contato direto com a massa de trabalhadores da indústria. Amanhã teremos uma assembléia para discutir esses problemas e para tratar de resolvê-los, buscar os pontos de união, estabelecer uma linguagem comum, de identidade absoluta entre os trabalhadores dessa indústria e nós, trabalhadores do Ministério. E depois de conseguir isso, estou seguro de que aumentaremos muito os rendimentos ali, e de que, pelo menos, poderemos lutar honradamente pelos primeiros lugares.
Em todo o caso, na próxima assembléia, no ano que vem, lhes contaremos e resultado. Até lá. (aplausos).





Extraído do discurso do Comandante Ernesto Che Guevara na comemoração do segundo aniversário da integração das organizações Juvenis, em Havana, Cuba, em 20 de Outubro de 1962

STICKER ART

Sticker art é uma modalidade de Arte urbana. Seu nome em Inglês pode ser traduzido como arte com etiquetas adesivas. É uma manifestação da arte pós-moderna popularizada na década de 1990 por grupos urbanos ligados à cultura alternativa.
O trabalho pode ser realizada com o propósito de transmitir uma mensagem ou pelo simples prazer de enfeitar a rua expondo seu gosto ou ponto de vista no alto de um poste, no final de uma placa ou até mesmo no pé de um muro. Além dos stickers adesivos, os artistas de rua também trabalham com cartazes Lambe-Lambes, que não são adesivos, são colados com cola comercial ou caseira mais difícil de arrancar.
A evolução da arte levada ao extremo por nossa geração, imagens em sobre posição ao um emaranhado de linhas sobre um amontuado de formas quadradas.
A arte subversiva dominando como formas imagiativas e criativas se sobrepondo a cenarios dominados por frieza da cidade.
Os autocolantes Surgiram Mundo Nos anos 80, Mas Passou o Brasil a se popularizar Apenas depois de 2000, Onde lambe-lambes começaram a Fazer Uma parte das áreas Urbanas, Principalmente em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte. Em São Paulo OS adesivos se multiplicaram Pelo centro da capital, principalmente na Av. Paulista, R. Augusta e Consolação , Primeiros lugares Onde começaram a Integração da Arte No cenário urbano.
São adesivos colados com o intuito de intervir na Cidade de forma artistica, criando assim Uma Intervenção artistica visual urbana.Como ele é Visto Pela Sociedade? Para Especialistas em arte, ele Visto Como Uma das Principais Artes Urbanas, a Mais praticada Hoje em dia.
Stickers, graffiti, pixos e qualquer outra forma de interação com a cidade são expressões legítimas utilizadas como veículo para revelar realidades oprimidas, realidades essas sem força perante pressões governamentais por vias políticas,desta forma, o que é vandalismo para muitos, é um considerável instrumento de protesto contra as condições das classes menos previlegiadas para outros, que, nesta expressão, encontram forma de obrigar a cidade a contemplar a sua miséria.

PIXAÇÃO

Pixação é a arte de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos.
Mostrar toda sua revolta contra o sistema,de uma forma agressiva.No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar, grafitar ou por qualquer meio conspurcar edificação ou monumento urbano.
O grafite, em princípio, é bem mais elaborado e de maior interesse estético, sendo socialmente aceito como forma de expressão artística contemporânea, respeitado e mesmo estimulado pelo Poder Público. Já a pichação é considerada essencialmente transgressiva, predatória, visualmente agressiva.
Em geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica. Muitos grafiteiros foram pichadores no passado, e os pichadores não interferem sobre paredes grafitadas.
A pixação de São Paulo é muito original, única no mundo, totalmente diferente das pixações (tags) da Europa, inspirados no estilo Americano.
Existe sim quem faça por ibope e tal, mas se queremos acabar com esse tipo de pixação e deixa apenas o protesto então por que damos mais valor para os que fazem por ibope?
HIPOCREZIA dizer que não concorda com pixar muro, só concorda com o q realmente faz protesto porem da mais atenção pro vandalismo do que protesto.

A EVOLUÇÃO DA ARTE


A evolução da arte levada ao extremo por nossa geração, imagens em sobre posição ao um emaranhado de linhas sobre um amontoado de formas quadradas.
A arte subversiva dominando como formas imaginativas e criativas se sobrepondo a cenários dominados por frieza da cidade. Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Os GEMEOS, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres - admitem ter um passado de pichadores.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan. Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.
Uma nova vertente artística surge em lugares inusitados da cidade. Latas de lixo, postes, placas de trânsitos, muros e o que mais poder receber um pôster ou um lambe-lambe é transformado em galeria de arte ao livre em questão de minutos após a passagem dos Stickers, palavra inglesa que traduzida ao pé-da-letra significa ?adesivos?.
Apesar da arte ilegal de rua não ser mais novidade e nenhuma grande metrópole do mundo, o sticker é um movimento que tem ganhado força nos últimos cinco anos com a proliferação da cultura underground e da busca de novas formas de expressão visual. Não devem ser confundidos com as propagandas clandestinas ou ainda com poluição visual, há um conceito por traz desse formato das expressões artísticas. Proveniente do grafite, o sticker começou a ser notado recentemente e já conquistou artistas que encontraram facilidade tanto na sua
A proposta do sticker é através de manifestações de artistas individuais e de coletivos urbanos, criar um composto visual que dialogue com a estética metropolitana e debata através de uma linguagem lúdica e torta os principais pontos polêmicos da sociedade. Essa atitude já trouxe à luz instalações visuais por toda São Paulo. Basta andar com olhos atentos pela Rua Augusta, Avenida Paulista, Vila Madalena e muitas outras vias, viadutos e calçadas movimentadas, onde facilmente são encontradas figuras em cabines telefônicas, rostos misteriosos em postes e mensagens no mínimo curiosas.
Segundo os adeptos, o sticker é mais vantajoso que o grafite, pois é portátil e de fácil aplicação, sendo apenas necessário encontrar o lugar ideal para colocá-lo. Não há limite de tamanho nem de elaboração; A impressão dos adesivos ou, também comumente, dos lambe-lambes é com caneta, xerox, serigrafia, tintas plásticas ou qualquer outro tipo de grafismo que possibilite o efeito desejado.
O sticker é mais uma ferramenta que o artista urbano tem para se expressar, dependendo da mensagem, do lugar, do tempo disponível e da intenção, ele pode usar tanto o grafite como o sticker ou o stencil para colocar em prática o seu plano de ação.