Stencil

stencil graffiti faz uso de um papel, papelão, ou outros meios de comunicação para criar uma imagem ou texto que é facilmente reprodutível. O desenho desejado é cortado do meio selecionado e, em seguida, a imagem é transferida para uma superfície através do uso de tinta spray ou roll-on de pintura.
O processo envolve a aplicação de stencil de pintura através de uma matriz para formar uma imagem sobre uma superfície abaixo. Às vezes, várias camadas de estênceis são usados ​​sobre a mesma imagem para adicionar cores ou criar a ilusão de profundidade.
Aqueles que fazem e aplicam stencils têm muitos motivos. Para alguns, é um método fácil para produzir uma mensagem política. Muitos artistas apreciar a publicidade que a sua obra de arte pode receber. E alguns só querem o seu trabalho seja visto. Desde o stencil fica uniforme em toda a sua utilização, é mais fácil para um artista rapidamente replicar o que poderia ser um pedaço complicado a um ritmo muito rápido, quando comparado com outros métodos convencionais de marcação.
Stencil subcultura graffiti tem sido em torno dos últimos 30 anos. John Fekner é um dos primeiros artistas a local de trabalho ao ar livre dele, a partir de 1968, do stencil Fekner Wheels Over trilhas indígenas motoristas cumprimentou e viajantes internacionais que chegam em New York City na o Pulaski Bridge Queens Midtown Tunnel 1979-1990. A mensagem permaneceu intocada por 11 anos, o Dia da Terra até 1990, quando o Sr. Fekner, sentindo a peça tinha o seu curso, pintado sobre ela.
Famoso artista francês Ernest Pignon-Ernest 's silhueta stêncil de uma vítima de bomba nuclear foi pintadas com tinta spray no sul da França em 1966 (Plateau d'Albion, Vaucluse)
Ao longo dos anos esta forma de graffiti tornou-se uma subcultura mundial. Os membros são ligados através da Internet e as imagens pintada com spray na tela urbanas que colocam todo o mundo. Muitos de seus membros se conectam através de blogs e sites que são construídos especificamente para mostrar obras, obter feedback sobre trabalhos postados, e receba as notícias do que está acontecendo no mundo do stencil graffiti. Stencil graffiti é ilegal e muitos dos membros dessa subcultura mortalha suas identidades em aliases. Banksy , Acima , Jef Aerosol , Noiva Campanha , Blek le Rat , Vhils , 157, Skeczh, e Shepard Fairey são alguns nomes que são sinônimos dessa subcultura . Quanto aos artistas stencil local, eles são bastante veladas e são difíceis de alcançar.

Beco do batman

Uma galeria a céu aberto. É a definição fácil para a Rua Gonçalo Afonso, o Beco do Batman, pequena viela que serve de alternativa ao trânsito da Rua Luís Murat, ladeira nos fundos do Cemitério São Paulo. Com paredes inteiramente dedicadas ao grafite, sua história remonta à década de 80, quando um desenho do homem-morcego apareceu naquele canto do bairro. A partir daí, estudantes de artes plásticas passaram a cobrir o cinza dos muros com regularidade. “Quando chegamos, em 1985, o lugar estava sujo, deteriorado e sem vida. Passamos a pintar sistematicamente, todas as semanas”, relembra Rui Amaral, autor de algumas das primeiras pinceladas por lá, ao lado do americano John Howard. As imagens são variadas, de letras estilizadas a influências cubistas e psicodélicas. O colorido chamou a atenção da rede de TV e rádio inglesa BBC, que em seu site descreveu o local como cheio de “energia criativa”.
Apesar de não ser uma galeria formal, a Gonçalo Afonso tem suas regras. Na ética da rua, quem está na parede é o dono do pedaço. Desenhar sem pedir autorização é chamado de “atropelar”. “Eu não posso chegar lá e pintar, mas, se vejo uma obra desgastada, converso com o autor e sugiro mudança. Ele pode autorizar que eu altere ou ele mesmo o faz”, conta Luis Birigui, grafiteiro há dez anos. É justamente esse regime de autogestão que fez a fama da rua. “Virou referência de ocupação do espaço público, um lugar criado e conservado pela própria comunidade”, afirma Baixo Ribeiro, fundador da galeria Choque Cultural.
Em três décadas, a viela escondida passou a servir de cenário para fotos de publicidade, festas e passeios turísticos. “Desde 2009, já levei cerca de 1 500 pessoas ao Beco do Batman”, calcula Thiago Cyrino, dono da agência de turismo Soul Sampa. “Em torno da rua surgiu um circuito de atrações para amantes de artes plásticas, como a Mercearia Baraúna, na Rua Harmonia, que tem móveis criados por Lina Bo Bardi”, diz Diogo de Oliveira, da SP Bureau. Quem visita acaba voltando, porque, no muro vivo da Vila Madalena, as cores sempre se renovam.

Esculturas

As esculturas são uma forma de Intervenção na cidade, esculturas coloridas que alegra um pouco do cinza, quem lembra das vacas coloridas espalhadas pela cidade?
A criatividade de dezenas de artistas de São Paulo trouxe de volta à cidade um rebanho que tem encantado o mundo: a Cow Parade. Um desfile de vacas coloridas, que estão espalhadas em diversos pontos da cidade e chamam a atenção de quem passa por elas na correria da metrópole. As esculturas são feitas em fibra de vidro e foram distribuídas em locais públicos como estações de metrô, avenidas e parques. Após a exposição, as vacas são leiloadas e o dinheiro entregue para instituições de beneficentes.
Escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação, a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto.

Os Gêmeos

Os Gêmeos é uma dupla de irmãos gêmeos idênticos grafiteiros de São Paulo, nascidos em 1974, cujos nomes reais são Otávio e Gustavo Pandolfo. Formados em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos da Campos, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite. A arte urbana do grafite mesclada com folclore e histórias populares em grandes intervenções urbanas: é assim que muitos definem o trabalho da dupla mundialmente conhecida como Os Gêmeos. Na parede de um edifício, pode haver um personagem te convidando a sair da rotina e sonhar.
Ao caminhar pelas ruas não se surpreenda se encontrar nos muros, edifícios e até mesmo vagões de trem, representações humanas de pele amarelada envolvidas em inusitadas fantasias e situações. Aliás, se surpreenda sim! Esse é o objetivo dos artistas Gustavo e Otávio, conhecidos mundialmente como Os Gêmeos – ou pela famosa assinatura “osgemeos”.
Conhecidos por suas grandes intervenções urbanas, suas obras retratam o onírico surgindo em meio ao real: personagens que carregam consigo a dura realidade do cotidiano de uma cidade envoltos numa eterna influência folclórica, como se lendas, sonhos e histórias populares guiassem a vida dos cidadãos em pleno século XXI.
O trabalho d’Os Gêmeos já ultrapassou as barreiras do grafite nas ruas e chegou a museus do mundo inteiro. Nas exposições, além dos painéis, encontram-se esculturas gigantescas, carros e instrumentos musicais (que funcionam!) customizados. E não são para desbravar só com os olhos: na maioria das obras, sempre é possível uma interação: pode-se tocar, manusear e, nas peças maiores, como barcos, caixas e túneis, a entrada é permitida e incentivada.
Frequentemente mencionados com louvor, como grandes representantes da arte contemporânea, Os Gêmeos impressionam pela imponência e riqueza de detalhes. Suas esculturas, na maioria das vezes muito altas, são à base de material reciclado, como latas, papelões, lascas de madeira e retalhos. Tudo trabalhado de forma tão delicada que um universo de detalhes se abre perante os olhos: a face, a posição dos braços e até mesmo as estampas das roupas das personagens estão cravados de expressões que dão uma riqueza inestimável às obras.
Em países como os Estados Unidos, Espanha, Portugal, Grécia, Brasil e Chile, é comum se deparar com obras de até 6 metros de altura ao sair do metrô, caminhar pela calçada ou olhar pela janela do carro.
E você, já se deparou com alguma hoje?